O Homem Neve
Deve-se ter uma mente de inverno
Para contemplar a geada e os ramos
Dos pinheiros incrustados com neve;
Por muito tempo esteve frio
Para contemplar os zimbros cerrados com gelo
Os ásperos abetos no brilho distante
Sol de janeiro; e não pensar
Em nenhum mistério no som do vento
No som de umas poucas folhas,
Que são o som da terra
Plena do mesmo vento
Que estava soprando no mesmo descampado
Para o ouvinte, que ouve na neve,
E, nada além dele, aguarda
O nada que não é e o nada que é.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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