Infanta Marina
Seu terraço era a areia
E as palmeiras e o crepúsculo.
Ela fez das emoções de seu pulso
Os gestos grandiosos
De seu pensamento.
O enrugamento das plumas
Das criaturas da noite
Veio para ser as roldanas das velas
Sobre o mar.
E assim ela vagou
Nas reviravoltas de seu ventilador,
Tornando-se do mar
E da noite
Como se eles circulassem ao redor
E pronunciassem seu som mais terno.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário